INGMAR HEYTZE (Utrecht, 16 de Fevereiro de 1970) começou a escrever poesia aos 15 anos. Cursou Linguas e Literaturas Modernas na sua cidade natal, especializando-se em Comunicação. Faz parte de um grupo de escritores e jornalistas da cidade de Utrecht que tem vários poemas espalhados em muros e paredes da cidade, apelidado de Utrecht Maffia. Este grupo reúne-se regularmente em tertúlia no Café-Teatro De Bastaard. Heytze começou a sua carreira de poeta declamando em palco, aquilo a que na Holanda se chama podiumkunst. No início, notava-se muito a influência dessa forma de fazer poesia: uma poesia de fácil acesso em termos de vocabulário, por vezes ritmada, abordando variados assuntos, mesmo os mais absurdos, a tempos de forma bombástica e, regularmente com um toque de humor. Essa nota de humor é, segundo o próprio poeta, uma maneira de se distinguir dos seus pares e “a melhor figura de estilo que existe. Sem humor não há arte. Em primeira instância é gozar consigo mesmo”, diz ele numa entrevista concedida à revista cultural 8 weekly. Entretanto, a sua obra tornou-se mais madura, embora se continue a observar um certo elemento de surpresa e irreverência, muitas vezes sob a forma de um punch no último verso. Incide actualmente na observação e na análise de situações ou sentimentos. A acção centra-se em Utrecht (cidade que praticamente não abandona por fobia de viajar), tendo sido o primeiro ‘poeta oficial’ da cidade. Em 2008 foi-lhe atribuído o prémio C.C.S. Crone para estímulo a jovens escritores. A obra de Ingmar Heytze é extensa e variada. Além de continuar a escrever poesia e declamar em público, trabalha para vários jornais e revistas como free-lancer, colabora com outros poetas e escritores, e desde 2009 faz parte de uma banda intitulada Asfaltfeeë, na qual também participam mais alguns artistas conceituados.
Fonte: Poesia & Lda
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